domingo, 13 de novembro de 2016

4- The robots among us


Last week BNAIC took place in Amsterdam. Companies and academy meet each other to share experiences and expectations in AI area. Among many topics discussed, we can highlight Robots and Deep Learning.

Manuela Veloso (Carnegie Mellon University) talked about - Autonomous Intelligent Service Robots: Learning and Explanations in Human-Robot
Interaction.  She talked about robot localisation, movement and planning routes. She also noticed two relevant aspects of robotics nowadays. One of them is that “robots can guide and inform people, transport things, work as a receptionist and do any repetitive task in industry. We already have technology for these activities, although we don’t see them in commercial areas performing these jobs”. Different of industry where they are present. Probably the limitation in the commercial sector are costs and the culture of not adopt them. The second point is: “we can use robots to collect data from the environment while they perform some task”. That can become an important complement to smart environments.

She also mentioned ”the difficulty to robots interact with our environment”. All buildings and external environment are designed to humans. Based on this point of view, it is important to plan future environments adapted to robots’ movements and interactions.
  • What is the best choice: invest in robots suited to our environments like they are or adapt the environments to facilitate the robot tasks? At the first moment, I would say that the industry is improving robots to lead with the environments like they are. Is that the best choice? Or a mix of adapted environment and improvement in robots can provide us better interaction between humans, environment and robots?
  • Other questions that arise are: what is a good environment to robots and humans? and…
  • How adapt our already built environments in a cheap way while they can offer the best conditions to robot act in the environments?


Change our buildings and industrial plants to absorb these new beings can increase the production line and push the inclusion of robots in our lives, save energy and time to perform tasks. Also, they can provide us better services than they do nowadays.  In the other hand, to adapt environments lead to agreements between Govern, Robot Industries and those that design our buildings.

sábado, 8 de outubro de 2016

3- Revisitando a sintonia entre Empresa e Universidade




 source: http://www.seattletimes.com/seattle-news/health/uw-scientists-biotech-firm-may-have-cure-for-colorblindness/

São muitos os fatores que freiam a inovação. A perda de oportunidades sempre existirá, cabe a cada país ou região minimizar o desperdício de potencial.  Alguns indicadores servem como balizadores do potencial aproveitado por cada país. A
Tabela 1 mostra os 10 países com maior colaboração entre indústria e universidade e a colocação do Brasil em uma posição intermediária nesse ranque[1]. Estamos a frente de Argentina, Espanha e Itália, perdemos para China, Coreia do Sul e Chile. Esse ranque não reflete diretamente o número de pesquisas universitárias incorporadas a produtos, mas é um bom indicativo, assim como o gráfico da Figura 1, indicando os rendimentos auferidos, por alguns países selecionados, através de direitos de propriedade intelectual pagos a indústria[2].O intercâmbio entre Empresas e Universidades avançou nas últimas décadas, mas tem muito a progredir. Ainda hoje, as empresas perdem oportunidades, enquanto cientistas investem esforços em projetos com direcionamentos estéreis. Com crédito de investimento disponível, conexões e informação abundante, a rsesposta sempre será positiva se realizada da forma correta. Oportunidades surgem e desaparecem a todo momento de forma organica, muitas são as variáveis que influenciam a concretização dessas oportunidades: quando alguém vislumbra uma ideia e decide por dar segmento a ela ou não; quando cruza com as pessoas certas no momento adequado e quando essas pessoas decidem por investir na ideia ou não; quando a tecnologia está suficientemente preparada; o mercado está pronto para receber o novo produto, fruto dessa ideia; existe um ecossistema maduro para sustentá-la; entre outros aspectos não citados.

Tabela 1: Colaboração entre Indústria e Universidade, avaliação 2014-2015.
Posição
País
Pontuação
1
Finlândia
6.0
2
Estados Unidos da América
5.8
3
Suíça
5.8
4
Reino Unido
5.7
5
Singapura
5.6
6
Bélgica
5.6
7
Israel
5.5
8
Qatar
5.4
9
Holanda
5.4
10
Alemanha
5.3
54
Brasil
3.8


Figura 1: Rendimentos auferidos por meio de direitos de propriedade intelectual.

Com um parque industrial estável e universidades de boa qualidade, o Brasil tem potencial para inovação.  Atualmente existem muitas Incubadoras Tecnológicas solidificadas, Núcleos de Inovação e Tecnologia (NIT) dentro de universidades, Institutos de Ciência e Tecnologia e Organizações que dão suporte a empresas como o Sebrae. Todos vem colaborando com a aproximação entre Empresas e Universidades, com boas iniciativas na redução de burocracias, oferecendo serviços especializados apoio a registro de patentes, canais de financiamento, aproximação entre as partes, divulgação de trabalhos, busca de clientes, apoio de infraestrutura e acompanhamento de startups e spin-offs.
Pode-se dizer que todos os macroprocessos para aproximação entre os envolvidos vêm sendo seguidos, a exemplo do que ocorre em outros países. Como consequência tem-se a transferência de tecnologia da academia para as empresas, transformando pesquisas em aplicações que beneficiam a sociedade, promovendo negócios que geram riqueza regional. Porém, alguns detalhes escapam a essas iniciativas, o que explica parcialmente o desempenho do país nesse quesito. A de se levar em conta aspectos culturais, como a crença, de certa forma justificada, que a academia não gera produtos práticos, desestimulando a aproximação das empresas. Na grande maioria das vezes, as empresas buscam parcerias com universidades quando existe algum incentivo econômico envolvido, sendo eles, geralmente, de origem estatal. Da mesma forma, projetos de pesquisa evoluem para produtos ou aplicações práticas em benefício da sociedade quando têm incentivos financeiros externos.



      Não há nada de errado nisso, porém existem outros caminhos a serem explorados, sem que haja dependência tão íntima de fundos de pesquisa e incentivos financeiros à desenvolvimento de produtos. Com anos de livre transito em projetos tecnológicos, exclusivamente de empresas do setor privado, acadêmicos e em parcerias, tenho observado alguns pontos críticos que, se ajustados, podem fazer a diferença na aproximação da pesquisa com aplicação prática. Reforço minhas convicções com a vivência dentro de empresas, na universidade e conhecimento de diversos NIT.
Mesmo com o ambiente promissor criado pelos NIT e outras organizações, os gargalos que ainda freiam avanços pujantes, continuam no lado acadêmico, a iniciar pela divulgação dos núcleos de apoio a professores e alunos. Isso inclui professores de graduação. Para entendimento, as pesquisas em universidade são, na sua esmagadora maioria, realizadas dentro de programas de mestrado e doutorado. As informações que chegam aos professores ainda são poucas. Trabalhos de conclusão e projetos finais de curso também são potenciais produtos comerciais. É essencial que todo quadro de professores e alunos tenha conhecimento das possibilidades de apoio oferecidas.
O incentivo das universidades na busca dessas informações também é importante. Devido a critérios de avaliação das universidades no âmbito nacional, existe forte incentivo a publicação de artigos científicos, o que muitas vezes vai na contramão de segredos industriais.  Diante do apelo a publicações e do esforço e risco envolvidos em transformar uma pesquisa em produto, opta-se por manter o trabalho apenas no campo da pesquisa teórica.
Um princípio básico a ser seguido em relações de qualquer natureza é o ganho justo para todos os envolvidos: empresas, pesquisadores e instituições de ensino.  Ganho justo existe quando todos estão satisfeitos com a contrapartida em função do investimento feito. Esse status passa pela confiança entre as partes que só é conseguida com regras claras e igualmente justas. Se a academia gera apenas publicações e registros de patentes, mas não transforma isso em produtos, ou sua taxa de transformação é baixa, então a equação de ganho justo não está equilibrada. Muito provavelmente o grupo de pesquisa não vê benefícios no investimento, portanto, não se empenha em transformar pesquisa em produto. A principal questão tocante a esse princípio é o comprometimento de todos os envolvidos. Para que o trabalho seja realmente realizado e não gere produtos parcialmente completos, o incentivo deve ser suficiente para que o foco esteja no projeto. Não pode ser algo secundário que virá de bom grado se for bem-sucedido.
Pesquisador não é empresário. A maioria dos pesquisadores desconhece o ambiente empresarial, muitos não trabalharam em empresas. Isso não é demérito, mas falta a eles a visão mercadológica que promove senso crítico de quais aspectos de uma pesquisa podem virar produto. Isso acarreta em direcionamentos da pesquisa apenas para publicação de artigos científicos. O contato entre pesquisadores e empresas, através de reuniões de exposição de ambas as partes é essencial para o direcionamento aplicável de pesquisas. Reuniões periódicas aproximam pesquisadores do que o mercado quer no momento e por outro lado é benéfico para as empresas que vislumbram inovações a serem exploradas.
Em especial os pesquisadores têm dúvidas de mercado, valor da pesquisa, insegurança quanto proteção intelectual de suas pesquisas, como transformá-las em produtos e vende-las, etc. A promoção de eventos de orientação quanto a esses aspectos também contribui na remoção dos gargalos que atravancam a transformação da pesquisa teórica em pesquisa prática, finalizando em um produto comercial.



O IXA[3] é um órgão holandês que promove a aproximação entre universidade, empresas e mercado. Em um comparativo entre IXA e as organizações brasileiras, pode-se dizer que as nossas instituições estão em mesmo patamar de competência, mas alguns aspectos implementados pela IXA podem ser adaptados e aprimorados pelas nossas instituições. O principal ponto de destaque são os encontros promovidos entre empresários e pesquisadores. Eles geram confiança entre as partes, ajudam diferenciar os pesquisadores com viés de pesquisa aplicada. A sinergia criada ajuda no direcionamento das pesquisas, resultando em inovações comerciais sem prejuízo para publicações acadêmicas. Destaca-se também alguns cursos promovidos para pesquisadores com objetivo de refinar seus conceitos mercadológicos dando a eles segurança e informações necessárias para lançarem suas pesquisas no mercado com startups, spin-offs, venda da pesquisa, ou parcerias com empresas. Este ponto ainda carece de refinamentos por parte da instituição holandesa. Esses refinamentos referem-se à abrangência de cursos que direcionem pesquisadores no melhor entendimento do mercado, suas práticas e mecanismos, conforme citados no parágrafo anterior.  A IXA é mantida por várias instituições de pesquisa de Amsterdam (Academic Medical Centre, University of Amsterdam, Amsterdam University of Applied Sciences, VU University Amsterdam, e VU University Medical Center Amsterdam). Nota-se que são institutos de pesquisa e universidades da mesma cidade que têm intersecções de interesses, mas também podem ser vistos como concorrentes em algumas áreas. Mesmo assim, reduzem custos ao se unirem e conseguem uma maior cobertura de atuação e resultados. Todos os eventos promovidos, consultorias e apoios são abertos a todos os grupos de pesquisa de todas as instituições, portanto o benefício auferido é de acordo com a qualidade da pesquisa feita, sua aproximação com o mercado e o interesse de cada grupo de professores em aproximar a pesquisa da sociedade de do mercado.

 Estes são alguns dos principais pontos que distanciam Empresas e Universidades. Dentro dos modelos de gestão existentes alguns são macro, envolvendo o fluxo principal da política de administração das organizações promotoras da integração entre Empresas e Universidades, outros são capilares dentro do processo, justamente por isso são mais sensíveis de serem administrados e têm um impacto grande em mudanças de comportamento, principalmente por parte de pesquisadores. A resolução dessas questões, muitas vezes sutis, é um dos caminhos para aproximação entre Empresas e Universidades. A crescimento da sinergia entre eles beneficia não só ambos, mas toda a sociedade.





[1] World Economic Forum, “The Global Competitiveness Report 2014–2015”, 12.04 University-industry collaboration in R&D, p.549, disponível em: http://www3.weforum.org/docs/WEF_GlobalCompetitivenessReport_2014-15.pdf
[2] World Bank, “Charges for the use of intellectual property, receipts (BoP, current US$)”, 2015, disponível em: http://data.worldbank.org/indicator/BX.GSR.ROYL.CD/countries/US-BR-NL-DE-GB-FR-JP?display=graph

quarta-feira, 27 de julho de 2016

2- O Possível Futuro dos Aplicativos Mobile


Conforme declaração Peter Sondergaard[1] os apps tendem a se extinguirem até 2020. O vice-presidente sênior de pesquisa da Gartner, diz que os sistemas de recomendação irão substituí-los. Os algoritmos desses sistemas, utilizam dados pessoais e analisam as preferências dos usuários para fazer recomendações.

1- BICA2016 - Biologically Inspired Cognitive Architectures

This conference took place in New York, it is one of most important in the area that connects Computer Science with Cognition, Brain and Biology. Some good works were present there. Also, the lectures discussed the advances and next steps in the area. Here it is some impressions of what was discussed.